FARDOS
Às vezes, carregamos fardos que não são nossos.
E nos doem os "ossos" e a alma,
Pesadas "pedras" e até remorsos,
E na vida, já há uma cruz pr'alma.
Deixe o "leão" encontrar o seu destino,
E beba da fonte que jorra infinito,
Viva feliz desde o sol matutino
E que ele aqueça o teu semblante menino!
Alguns não merecem o rio do nosso olho,
As veias que saltam à pele,
Ou o franzir do sobrolho.
Abandone o fardo que não é seu.
Faça despertar o sonho que não morreu,
E, enfim, tomar posse daquilo que é teu.
Ênio Azevedo
Às vezes, carregamos fardos que não são nossos.
E nos doem os "ossos" e a alma,
Pesadas "pedras" e até remorsos,
E na vida, já há uma cruz pr'alma.
Deixe o "leão" encontrar o seu destino,
E beba da fonte que jorra infinito,
Viva feliz desde o sol matutino
E que ele aqueça o teu semblante menino!
Alguns não merecem o rio do nosso olho,
As veias que saltam à pele,
Ou o franzir do sobrolho.
Abandone o fardo que não é seu.
Faça despertar o sonho que não morreu,
E, enfim, tomar posse daquilo que é teu.
Ênio Azevedo