FARDOS

Às vezes, carregamos fardos que não são nossos.
E nos doem os "ossos" e a alma,
Pesadas "pedras" e até remorsos,
E na vida, já há uma cruz pr'alma.

Deixe o "leão" encontrar o seu destino,
E beba da fonte que jorra infinito,
Viva feliz desde o sol matutino
E que ele aqueça o teu semblante menino!

Alguns não merecem o rio do nosso olho,
As veias que saltam à pele,
Ou o franzir do sobrolho.

Abandone o fardo que não é seu.
Faça despertar o sonho que não morreu,
E, enfim, tomar posse daquilo que é teu.
                                                                Ênio Azevedo
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 01/08/2021
Reeditado em 02/08/2021
Código do texto: T7311663
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.