Jogo de Xadrez
O canto dos inermes jogadores
Na regra do ludo o final a rogar
Ao jogador o ritmo certo a jogar
Peça por peça nos peões senhores.
Nas jogadas que raiam magos rigores
Da torre ao rei um cavalo que vai chegar
O bispo na hoste da rainha a julgar
Nas peças oblíquas e bicolores.
Quando a jogada final então encerra
O tempo os consumiu nas sãs ciladas
No rito incessante das peças lidas.
Aos silentes estetas, a ação agradas
No teatro do tabuleiro esta terra
De tons lúdicos em inerme guerra.