O olhar verde do meu pai
*NA PAZ DO TEU OLHAR
Recolho-me a noite qual ave nua,
Olho a relva verdejante no sonho,
Infiltrada a água da neblina rua,
O pé descalço, no silêncio, ponho.
Alcanço a noite que quieta dorme,
Na paz disfarçada dos infortúnios
Onde corações dispersos disformes
Arquejam como elementos netúnios.
Tivesse eu o poder de um furacão,
Varria ao fundo do oceano frio
O furor da violência, a destruição.
Moldava o humano com pudor-brio.
Ordenava em lei amor verdadeiro
A Paz seria dogma, o olhar luzeiro.
***
Do Livro: Nas Entrelimhas - 200 sontos
*NA PAZ DO TEU OLHAR
Recolho-me a noite qual ave nua,
Olho a relva verdejante no sonho,
Infiltrada a água da neblina rua,
O pé descalço, no silêncio, ponho.
Alcanço a noite que quieta dorme,
Na paz disfarçada dos infortúnios
Onde corações dispersos disformes
Arquejam como elementos netúnios.
Tivesse eu o poder de um furacão,
Varria ao fundo do oceano frio
O furor da violência, a destruição.
Moldava o humano com pudor-brio.
Ordenava em lei amor verdadeiro
A Paz seria dogma, o olhar luzeiro.
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Do Livro: Nas Entrelimhas - 200 sontos