Sonhos Destruídos
Tantos sonhos destruídos
Tantas casas pra vender
No noticiário as brigas de poder
Na vida de verdade, os perigos
Nos rostos, as lágrimas de amigos
E outros, ao seu partido a defender
Como se no planalto fôssemos viver
Lá as casas de leis, só fogem dos castigos
Na minha cidadezinha, vejo os amigos a morrer
Sem ambulância ou hospital para os socorrer
Na pandemia subiu tanto o gás, quanto o feijão
Agora, morrem queimados por cozinhar no chão
Sem poderem comprar um botijão
Em quem vamos votar, no outro amanhecer ?
Soneto parte II
Nossos filhos sem merenda nas escolas
Sem uma boa meteorologia de ensino
Os políticos carregam de dinheiro nas sacolas
E dão emprego para enteado e primo
Eles ganham absurdos e o povo vive de esmolas
Tem religiosos que dizem: ser obra do destino
Porque também enchem suas caçarolas
Com o pouco que sobra, para ser do pobre o arrimo
A miséria torna qualquer pessoa vulnerável
Torna nossos filhos presas faces para o crime
Ainda mais, quando falta pai ou mãe que os ensine
Quando um pobre se forma em medicina é admissível
Mas, não era pra ser assim, a educação é pra todos
Só que alguns pobres, não se esforçam, que tolos