FINGIDA
Acreditei quando disseste que me amava,
Acreditei quando disseste que me queria.
Mas eu sei que teu coração cruel mentia,
Sei que teu corpo sedutor me enganava.
Acreditei quando disseste que me desejava,
Acreditei quando disseste que prazer sentia.
Era outro alguém que teu prazer saciava,
Era outro alguém que realizava fantasia.
Acreditei na tua louca e desvairada paixão,
Acreditei nos teus beijos cheios de emoção
Que seduziu com ternura toda minha vida.
Foste, na verdade, uma falsa, uma fingida,
Que deixou para trás um lar, uma guarida,
Para viver em outros braços uma ilusão.