Que falta! Ela está fazendo.......

Caminhava passos lentos até chegar no ponto de ônibus. Não demorou este chega, o ônibus frenava mais ou menos devagar, ele aperta a bolsa mais ao corpo e vai rumo da porta. Uma das mão segura a bolsa, a outra mão que aproveitava o ensejo do suporte pra acionar o de pedido de parada. Ele se concentrava nas pernas que ameaçavam vacilar seu pressuposto e na máquina que tinha sido deixada batendo roupas – sol não ia demorar do lado de fora num dia de frio que nem aquele, mas ele andava devagar. O passo cuidadoso escolhia as pedras menos irregulares pra firmar, a capela ia crescendo na frente dele, bastante perto, mas o percurso durava todas as expectativas. Ele se concentrava no equilíbrio do corpo naquele caminho tortuoso e num feijão cozinhando com a calma de um fogão velho, que falta estava fazendo sua companheira.

Os pés descansaram tranquilos no piso lisinho e alinhado da capela, mas ele tinha o pisar ainda mais leve, pra não incomodar santo nenhum – e ainda assim ia furtiva até nos bancos lá da frente, o mais próximo possível deles todos no caso de algum já estar por ali e se concentrava, e nesse caso de todo no movimentando de se prostrar, cabeça baixo apoiado no dedo cruzados – por que não ousava olhar pra eles quando dizia:

– Ela está bem, se cuide meu irmão!!!!