Promessas de amor

Às vezes eu espero que a porta se abra,

E que por ela você adentre arrependido...

Trazendo-me não só palavras,

Trazendo-me não só tempos perdidos...

Mas a porta não abre,

Pois você não se arrepende...

E a desilusão só a mim cabe,

Com as lágrimas de um choro doente...

Estou talvez sem razão,

Enganada pela paixão,

Enganada por mim mesmo...

Dei-lhe a parte de meu sesmo,

Esperando desabrochar a flor,

Onde só havia promessas de amor...

Marco Ramos
Enviado por Marco Ramos em 09/11/2007
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