UM VOO

Nada me prende neste ciclo, eu voo a mil por hora,
E quando daqui eu for embora, bem consciente voei.
Não vivo de passado e nem do futuro, mas o agora!
Pois, tudo isso corrobora, com o que sempre pensei.

Aprendi a observar os detalhes, os sinais, os olhares...
Prever as tendências, amar as decências e livre voar.
Até dez costumo contar, antes dos voos, pelos “ares”,
E em muitos lugares, eu pouso e repouso para louvar.

O meu coração, sente muito mais além destes “mares”,
Eu não me preocupo se os dias são ímpares ou pares,
Mas sem frequentar bares, eu bebo o “vinho” do amar.

Gosto da minha casa e do cheirinho que tem o meu lar,
Mas é somente quando o salvador aparecer pelos ares,
É que realmente eu ficarei sabendo se aprendi a voar.
                                                                             Ênio Azevedo


 
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 12/07/2021
Código do texto: T7297964
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