Soneto
O talento me domina
Neste momento invulgar
Eu sigo com disciplina
Em meu fértil poetar
Sobre a vida campesina
Eu gosto de palestrar
O sertão belo me ensina
Fazer verso salutar
Na linguagem do sertão
Eu canto com perfeição
A vida do camponês
O caboclo de mão grossa
Que padece lá na roça
A mais cruel escassez