Saudade
Ouvi sabiá, o teu canto e teu feitiço;
Que luz divina eu vi na tua vogal!
Tua voz se fez brilhar no meu portal;
Fui escravo de tuas asas, meu espírito.
Fiz de tuas palavras o meu vício,
Mudaste este mundo desigual;
— Dos deuses, — serias o meu sinal?
Só sei que saí do negro precipício!
Tuas marcas ficaram quando partiste;
As sombras voltaram... e a hora é triste!...
— Cadê a ave que em minhas mãos pousou?
Hoje, o meu alimento é a lembrança;
Foram-se: — a alegria e a esperança...
... e o meu pássaro encantado voou!... voou...
Ribeirão Preto, 05 de junho de 2002.
12h45 min.
Ouvi sabiá, o teu canto e teu feitiço;
Que luz divina eu vi na tua vogal!
Tua voz se fez brilhar no meu portal;
Fui escravo de tuas asas, meu espírito.
Fiz de tuas palavras o meu vício,
Mudaste este mundo desigual;
— Dos deuses, — serias o meu sinal?
Só sei que saí do negro precipício!
Tuas marcas ficaram quando partiste;
As sombras voltaram... e a hora é triste!...
— Cadê a ave que em minhas mãos pousou?
Hoje, o meu alimento é a lembrança;
Foram-se: — a alegria e a esperança...
... e o meu pássaro encantado voou!... voou...
Ribeirão Preto, 05 de junho de 2002.
12h45 min.