ENIGMA (SONETO ACRÓSTICO)
(F)ugindo de seu erro, arrependido.
(O) povo avança os dias enlutado,
(R)emorso pelo equívoco atestado...
(À) presidência, um néscio ter ungido!
(J)anelas com paisagens do passado,
(B)rotam diante olhares deprimidos.
(O)peretas que agridem os sentidos,
(L)egando dor e horror em atacado.
(S)úplicas sucedem o tolo voto,
(O)nírica estratégia dos devotos,
(N)aquilo que não cura, mas que arde.
(A)qui, vou desviando das vilezas,
(R)ezando pelo fim das incertezas.
(O)dara que esse dia mais não tarde!