ETIOLOGIAS
Ao voltar meu verso frio aos duros dramas do meu chão...
De débeis corpos tiritados sobre "agarmassa" tão desnuda!
Lacrimejam os meus olhos na mentira que abunda
Vidas idas, ao vão seladas nas batutas do porão.
Nunca houve entendimento da realidade metafísica,
Vozes bradam a algemar todas as mãos do construir!
Entonados os arrogantes de caridades nunca vistas...
Vociferam hipocrisias num voraz desconstruir.
Seres tombam sem porvir no que nunca teve vida!
Carboniza-se o oxigênio na premência dum existir...
Quem jamais teve seu êxito faz promessa escarnecida:
A de erguer um chão puído na essência do... se evadir.
Ao tombar meu verso crasso às rimas tão combalidas...
Às ocultas etiologias lanço a luz do refletir.