Falsa questão
Se eu pretendesse algum dia ser princesa
Enfeitava-me sim, de oiro e de cetim
Usaria a graça de um belo delfim
Ia ensaiando os gestos, de uma burguesa.
Eu sou do povo, não sou a madre Teresa
Isso é algo menos bom, para mim…
Prefiro uma vida simples, sem xelim
Poder fantasiar e causar surpresa.
E fico-me pelo jeito costumeiro
E um porte menos altivo, mas decente
Afinal de contas, o que me exorciza.
Do que gosto mesmo, é do corriqueiro
De lidar com gente mui diferente…
De ser mulher adulta ou mesmo petiza.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Muita Poesia e Pouca Prosa”
Se eu pretendesse algum dia ser princesa
Enfeitava-me sim, de oiro e de cetim
Usaria a graça de um belo delfim
Ia ensaiando os gestos, de uma burguesa.
Eu sou do povo, não sou a madre Teresa
Isso é algo menos bom, para mim…
Prefiro uma vida simples, sem xelim
Poder fantasiar e causar surpresa.
E fico-me pelo jeito costumeiro
E um porte menos altivo, mas decente
Afinal de contas, o que me exorciza.
Do que gosto mesmo, é do corriqueiro
De lidar com gente mui diferente…
De ser mulher adulta ou mesmo petiza.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Muita Poesia e Pouca Prosa”