morte repentina....

Levando vida tão comum, tão igual

E de repente, um tiro, um corpo jaz

E ele, dizem, tão sério e agir contumaz

Encontrar esta morte, de forma casual

E entorpecidos, momento tão incomum

A plateia passante, ávida de ver, voraz

De tanta incredulidade, ninguém capaz

De identifica-lo, e passavam, um a um

E ali, aquele corpo inerte, acinzentado

Ganhando a cor da morte, maquiado

E sem dono e sem nome, espera

Ele lá atrás, há alguns minutos apenas

Queria coisas grandes, inúteis, pequenas

E num segundo, passou para outra esfera

sonetosamadores
Enviado por sonetosamadores em 03/07/2021
Código do texto: T7291968
Classificação de conteúdo: seguro