morte repentina....
Levando vida tão comum, tão igual
E de repente, um tiro, um corpo jaz
E ele, dizem, tão sério e agir contumaz
Encontrar esta morte, de forma casual
E entorpecidos, momento tão incomum
A plateia passante, ávida de ver, voraz
De tanta incredulidade, ninguém capaz
De identifica-lo, e passavam, um a um
E ali, aquele corpo inerte, acinzentado
Ganhando a cor da morte, maquiado
E sem dono e sem nome, espera
Ele lá atrás, há alguns minutos apenas
Queria coisas grandes, inúteis, pequenas
E num segundo, passou para outra esfera