Reconheço o invisível em meu peito —
o amor que aquece todo ser, a vida...
Sinto que eternamente fui eleito
a viver, sem mostrar a dor sentida.
Amo somente amar e, desse jeito,
mesmo queimando, nada me intimida.
Veja este céu... às vezes, fica estreito,
num renascer de encontro e despedida.
Há o infinito em mim, assim floreio...
Chegou o inverno, só o amor invade
e, em meio a multidão, estou alheio:
Abro o sorriso, quando escorre o pranto,
na solidão vivaz de uma saudade...
Amo somente amar e sei o quanto!
Janete Sales Dany
Soneto@ todos os direitos reservados
o amor que aquece todo ser, a vida...
Sinto que eternamente fui eleito
a viver, sem mostrar a dor sentida.
Amo somente amar e, desse jeito,
mesmo queimando, nada me intimida.
Veja este céu... às vezes, fica estreito,
num renascer de encontro e despedida.
Há o infinito em mim, assim floreio...
Chegou o inverno, só o amor invade
e, em meio a multidão, estou alheio:
Abro o sorriso, quando escorre o pranto,
na solidão vivaz de uma saudade...
Amo somente amar e sei o quanto!
Janete Sales Dany
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