SONETO AOS POETAS
Escrevendo poesias, redoma intransponível!
O mundo segue sem os poetas por alguns minutos
E os poetas seguem em seus redutos
Escrevendo o mundo que lhes é disponível.
E mesmo alheios a alguns escritos, os sentem,
Pode parecer estranho, mas só os poetas sabem!
E tem algo comum entre eles, não mentem!
Que os poetas e as poetisas nunca se acabem!
Se fecharem os olhos, eles voam.
Abrindo-os, enxergam além do horizonte,
E até da pobre morte, “zoam”.
As poesias ganham vida, água das fontes!
Aos deslizes, os céus perdoam,
E os poetas seguem enfeitando os “montes”.
Ênio Azevedo
Escrevendo poesias, redoma intransponível!
O mundo segue sem os poetas por alguns minutos
E os poetas seguem em seus redutos
Escrevendo o mundo que lhes é disponível.
E mesmo alheios a alguns escritos, os sentem,
Pode parecer estranho, mas só os poetas sabem!
E tem algo comum entre eles, não mentem!
Que os poetas e as poetisas nunca se acabem!
Se fecharem os olhos, eles voam.
Abrindo-os, enxergam além do horizonte,
E até da pobre morte, “zoam”.
As poesias ganham vida, água das fontes!
Aos deslizes, os céus perdoam,
E os poetas seguem enfeitando os “montes”.
Ênio Azevedo