STOICISM / VIELLEICHT
STOICISM – Translated June 26, ‘21
Never try and beg when love silences,
all that you’ll get is an ironic reaction
when you wish a heart in such a fashion
to open for you in the gentlest licenses.
Because life never for you only dispenses,
violaceous and smiling a kindly passion;
affected it is by diarrhea and indigestion,
thus easily to foreclose all loving senses.
Life and love require full acceptation
of moral distemper in the one you love
of physical disease to thus mar her soul
and all allergies in every human relation
histamines make grow when they rave
against romanticism or any loving role.
Below my usual initial version
written in Portuguese,
ESTOICISMO
Nunca supliques, quando amor se cala:
pois mais irônica será a reação,
ao desejares tão só que o coração
se abra para ti, em gentil fala.
Porque a vida não existe só na escala
violácea e risonha da paixão:
existem diarreia e indigestão,
que empanam facilmente qualquer gala.
A vida, tal que o amor, é aceitação
das doenças morais de quem se ama,
dos resfriados em que espirra a alma,
das alergias, que em toda a relação,
provocam histaminas nessa dama,
sem permitir romantismo ou mesmo calma.
VIELLEICHT (perhaps) – June 27, 2021
All that I now wish for is someone
on whom I could lean and always trust,
who’d guess my wishes as well disgust,
who’d never trade me for anyone.
I reached the age when I’d care for one
whose soul would guide me and always lust
for the squalls in my heart to try and bust,
to bear only with me and never doubt or run.
This one like I never had. I always gave
everything I could with others partake,
keeping for myself only the satisfaction
of sharing with them all that I could save,
always keeping the hope someone would take
all that she might to afford me equal attention.
My original in Portuguese,
VIELLEICHT (Talvez)
O que eu desejo agora é ter alguém
em quem me possa apoiar, em quem confie,
que saiba o que desejo e que me fie
não me irá preterir por qualquer bem.
Cheguei à idade de desejar também
encontrar uma alma que me guie,
que as tempestades do coração estie
e que me ampare sem dúvida ou porém.
Foi o que nunca tive. Sempre dei
o quanto pude aos outros partilhar
e só me reservei satisfação
em ter servido a quem mais ajudei,
sem ter perdido a esperança de encontrar
quem me conceda idêntica atenção.