A donzela no rio
Ria chorando as águas dum capibary
A virgem que cheirava a uma flor de lotus.
Yara? Não! Caipira dona de si,
Mademoiselle de lábios ignotos.
O rio destaca sua pele cabôca.
A correnteza beija seus cabelos!
E a língua do mar toca sua boca,
Sente-se a bela dama dum castelo!
Pudesse desaguar teu olho orvalhado,
Faria qual um inocente cavalheiro
Desassombrando uma senhorita pávida.
Tudo para te ver num lar arvorado,
Segura co' a arma do melhor ferreiro,
Firme, crendo ainda na sua própria dádiva.