Viço da inocência
Paira o ventre da brisa, etérea, empina
Madressilva de alvor - morena e bela -
- Desdenhosa doçura Barbarela...
Denota-se ao engolfar-se a face purpurina.
Antes, fruta proibida, estrela tagarela
- Fluorescente ternura sibilina...
Do ébano e da cruz - terna Angelina -
E que abrilhanta a cor pura e singela.
Depois, versos dispersos, frases flagrantes
- Serena silhueta irradiante...
Faceira e altiva aos flertes saltitantes.
Entre o viço da carne e a inocência da alma
- Aprisiona-se o capricho deslumbrante...
E que retalha a vênia, que aflora, e que acalma!
.
Expressões . poesias
Julio Moreira