HOMENAGEM A AUGUSTO DOS ANJOS
Falas de amor, e eu ouço tudo e calo
O amor na Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
(Augusto dos Anjos)
Por tanto ver de mau na humanidade,
No amor que tanto falam tu não crias,
Voltavas o foco das poesias
Ao mais terrível lado da verdade...
Atormentados foram os teus dias
Por tantas faces da calamidade,
Que ao puro amor outorgas falsidade,
Acima das funéreas lajes frias...
Doenças que assolam muitas gentes,
Ceifando vidas mil em plena aurora,
Tu sempre preferiste aos outros temas...
Da agonia cunhaste teus poemas,
Deixando que corressem mundo afora,
Tendo por marca o grito dos descrentes.
Bom dia, amigos.
Ótima quarta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela belíssima interação.
Tu que sois da transparência,
Lentes que amplia verdades,
Vi em tua obra claridades,Que abriu-me consciências...
(Jacó Filho)
Obrigado, Valdir, pela bela interação.
DE PASSAGEM
Li tudo sem comentar,
por estar meu tempo escasso.
Nem sei se, por aqui, passo
para recapitular.
Mas, levando o bom textual
para o lado pessoal,
só tenho o que elogiar.
(Valdir Loureiro)
Obrigado, Maria Augusta, pela linda interação.
A vida é uma eterna mentira
A felicidade uma miragem
O amor uma nota na lira
Dono dos meus ais, passagem
Infeliz carga na Alma cria!
(Maria Augusta da Silva Caliari)