Erê

A sapopemba sacode os galhos,

E folhas secas caem pelo chão...

Enchendo a visão e o imaginário,

De alguém que não contempla só com a visão...

É erê, que aqui brinca de se esconder,

Correndo entre o verde da mata...

Com a alegria de poder dizer,

Que o sol é ouro, e a lua é prata...

Pois são as jóias da natureza,

E ele tem certeza,

Que são duas divindades...

Pois a lua lhe empresta a claridade,

E o sol o eterno despertar,

No berço de seu gongá...

Marco Ramos
Enviado por Marco Ramos em 08/11/2007
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