SONETO

SONETO AO PEDINTE

Eu vejo o pobre carente

Vagando como pedinte

Ouvindo do prepotente

O mais verdadeiro acinte

O pobre não tem requinte

E vive como indigente

Ninguém o quer como ouvinte

E menos como parente

Neste mundo saláfrario

O nosso irmão proletário

Nem tem vos e nem tem vez

Todo sujeito nababo

O trata com menoscabo

O nosso irmão campones.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 21/06/2021
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