SEM ASSUNTO
Há certas horas em que me pergunto,
Sem encontrar, enfim, qualquer resposta,
Ante a situação que me desgosta:
Como escrever, se não encontro assunto?
Não vejo alguma coisa ser proposta
E o mundo é conturbado desde há muito,
Frustrando facilmente o meu intuito
De dizer, num soneto, o que se gosta.
Olhando para a tela assim, vazia,
Fico a pensar em tudo quanto vejo
Ser encarado de uma forma errada
A ponto de não se entender mais nada
Como se tudo fosse para o brejo
E não é culpa só da pandemia.
Bom dia, amigos.
Ótimo fim de semana, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, CasMil, pela honra da interação.
Quantas vezes isso me acontece!
O papel branco vazio
Para escrever nada aparece
Nada inspira, nem a lua, nem o rio...
(CasMil)
Obrigado, Chico, pela esplêndida interação.
Anjos sopram aos meus ouvidos,
Os mais sublimes assuntos,
Vejo que nem tudo está perdido,
Colho os mais doces frutos.
(ChicoMesquita)
Obrigado, Helena, pela linda interação.
Também sofro desse mal,
eu procuro o que dizer...
Como pôde acontecer?
Mas não acho, afinal.
(HLuna)
Obrigado, Jacó, pela excelente interação.
Esse tempo não ajuda,
A inspiração chegar,
Vem com pressa de voltar,
E isso só nos assusta...
(Jacó Filho)
Obrigado, Pettra, pela maravilhosa interação.
Torre de Babel
A pandemia é muito perigosa
Antes dela já tinha corrupção
Caminhávamos em terra lodosa
Sabemos que isso não é invenção
Vivemos em uma Torre de Babel
Ninguém entende as várias línguas
Como dói viver em um lugar cruel
Vendo nossos irmão morrer à míngua
Cito o mestre Augusto dos Anjos
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança?.
Que nos protejam os anjos e arcanjos
Que nunca nos falte inspiração
Tenhamos fé em uma renovação.
(Pettra Veloso)
Obrigado, Lu, pela primorosa interação.
Eu também tenho andado
Meio sem inspiração
O pensamento ocupado
Com muita preocupação.
(LuCosta)
Obrigado, Valdir, pela brilhante interação.
Ó Mário Roberto, eu vou só lhe dizer
que eu também padeço dessa escassez.
Às vezes, preciso ou pretendo escrever,
porém não floresce o assunto da vez.
Então eu recorro à Musa que me fez
sonhar com a ilusão de ser um trovador.
Espero na fila, pedindo um favor,
sujeito a pagar com poesia ou canção:
é quando me volta a luz da inspiração
e eu viro um poeta ou cantador.
(Valdir Loureiro)