Sede de luz

SEDE DE LUZ

Estou à espera de que o Sol desponte*,
pois vou beber-lhe o brilho magistral!
Vou abraçá-lo, ao seu menor sinal,
assim que surja intenso no horizonte!

Exausto estou da escuridão total,
que cobre o rio turvo, além da ponte.
E deixa escuro o verdejante monte,
prendendo a vida em negro lamaçal.

No corpo, trago um gélido arrepio,
e espero pela luz, ansiosamente,
no afã de que o calor me espante o frio!

 

Olhar atento e firme, permanente,
espero o Sol que vem, corcel bravio,
incendiar a estrada à minha frente!

 

Honrosa interação do grande amigo e poeta Xará Cunha Lima.
 

AMANHAR DA LUZ

 

Quando a estrada se faz amanhar,

Lambida pela luz do sol nascente,

Bebendo a sua luz como nascente,

De um dia que começa a clarear.

 

O meu caminho já sabe onde buscar,

A luz com o seu brilho incandescente,

Ao acordar a vida plenamente,

No candeeiro dessa luz solar.

 

A luz é bela e chega de mansinho,

Ao desvendar de vez o meu caminho,

Pulando cercas, descobrindo muros.

 

O astro rei chegando me aquece

E quando totalmente ele aparece,

Depressa me liberta do escuro

 

-Para tentar seguir o mavioso soneto

do mestre e xará Belino.

fernando cunha lima 19-06-2021.

 

Fernando Antônio Belino
Enviado por Fernando Antônio Belino em 18/06/2021
Reeditado em 20/01/2022
Código do texto: T7281843
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