HUMANIDADE
Segue subindo a escada da existência
A humanidade só e sem destino;
Para trás ficaram os tempos de menino,
Adquirindo milênios de experiência.
Saiu do fundo escuro das cavernas,
Usava os artefatos mais grotescos;
Constrói agora prédios gigantescos
E dá ao aleijado novas pernas.
Também evoluíram seus direitos,
Pois acontecimentos já aceitos
Agora não encontram mais guarida;
Faltou evoluir porém a alma,
Pois muitos tiram, sem perder a calma,
Do próprio semelhante a vida.