Olhos de Esmeraldas (Soneto)
Olhos verdejantes, infinitamente...
Amazonas irradiante, que resplandecem,
Brilho, fulgor de natureza tão suavemente,
Ah, que não há imperfeições, nas linhas que te regem.
Devotamente em preces, vens a sorrir,
E deste sorriso, não trazes nenhuma incerteza,
Feito pintura refletida, na tela a te colorir...
E cada cores, realçar-te, o que tens por natureza...
É sobre-humano, ter dois diamantes na face,
E ter a certeza que a vida não apenas passe,
Sem a influência dos nossos olhares perdidos.
Perdidos de ternuras e encanto que se desperta,
Perdidos, na contemplação dessa beleza, infinita,
Perdidos e achados, na inspiração de um poeta...
Rio de Janeiro, 27 de Junho de 2017.