REITERATION / REITERAÇÃO
REITERATION -- Translated on 06/17/21
Always we remember our forgotten pains
whenever feeling inside us newer pangs,
if ever we go through such similar bangs
to those reminding us of forbidden plans.
(Those kept from ourselves in hidden binds)
others foreclosed by those left in their graves,
all their bones whistling many strange lays,
sung by the dead only to a few chosen minds.
Thus I never know when for myself I weep
Nor can I tell if ever I mourn for myself
when I grieve for the ancients’ sufferings
as listening to them through every day I keep
and never send a verse I made for itself
just those heard from friendly whisperings.
Below the usual original I wrote in Portuguese,
REITERAÇÃO
Sempre lembramos as penas esquecidas
quando sentimos em nós as dores novas,
caso passemos por semelhantes provas
às que recordam memórias proibidas...
(Essas que são de nós mesmos escondidas).
Outras vedadas pelos que, nas covas,
deixaram ossos, nas estranhas trovas
que os mortos cantam a mentes escolhidas.
Assim, não sei quando é por mim que choro
ou se jamais pranteio por mim mesmo,
quando lamento os males dos antigos,
porque a ouvi-los sempre me demoro:
não lanço versos que compus a esmo,
porém aqueles que murmuram tais amigos.