SONETO O BURACO DA MAROCA

Conheci quando menino

O buraco da Maroca

Que sempre virou fofoca

Na boca do cabotino

Um tal de sinhô justino

Co` a dona fez uma troca

Levantando uma biboca

No tal buraco grã-fino

A dona daquele poço

O tinha como colosso

Aquele terreno fraco

Falava de fronte erguida

Pois enquanto eu tiver vida

Ninguém mexe em meu buraco

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 17/06/2021
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