SONETO O BURACO DA MAROCA
Conheci quando menino
O buraco da Maroca
Que sempre virou fofoca
Na boca do cabotino
Um tal de sinhô justino
Co` a dona fez uma troca
Levantando uma biboca
No tal buraco grã-fino
A dona daquele poço
O tinha como colosso
Aquele terreno fraco
Falava de fronte erguida
Pois enquanto eu tiver vida
Ninguém mexe em meu buraco