Boulevard
Quando o homem não cria era pequeno,
Mais amado por todos cá na terra;
Não trilhava um caminho mais sereno,
Andava por uma senda entre a guerra.
E quem no erro vive nunca erra!
E indiferente aos Céus e seu aceno,
Julgava-se absoluto como a serra,
Tão implacável como um deus terreno.
Porém o Verbo que ama em plenitude,
Pelo homem arrogante, entristecido,
Fê-lo saber de sua magnitude;
Apagou seu sorriso envaidecido
E hoje o homem mora com a virtude,
Pela Mão que o humilhara enaltecido.