Boulevard

Quando o homem não cria era pequeno,

Mais amado por todos cá na terra;

Não trilhava um caminho mais sereno,

Andava por uma senda entre a guerra.

E quem no erro vive nunca erra!

E indiferente aos Céus e seu aceno,

Julgava-se absoluto como a serra,

Tão implacável como um deus terreno.

Porém o Verbo que ama em plenitude,

Pelo homem arrogante, entristecido,

Fê-lo saber de sua magnitude;

Apagou seu sorriso envaidecido

E hoje o homem mora com a virtude,

Pela Mão que o humilhara enaltecido.

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 13/06/2021
Código do texto: T7277842
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