DOM QUIXOTE DE MIM MESMO - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros
DOM QUIXOTE DE MIM MESMO - Luiz Poeta - Luiz Gilberto de Barros
Dom Quixote de mim mesmo, cruzo a estrada,
Sancho Pança não é mais meu escudeiro
Percebeu, na minha saga tresloucada,
Que um moinho não agride um cavaleiro,
Sou poeta, minha pena é minha lança,
Minha espada, meu escudo e armadura,
Sigo o sonho e onde minha vista alcança,
O amor move a esperança... com ternura.
Meu enredo é muito simples: sou herói
De mim mesmo, busco ser original
E até quando uma dor qualquer me dói,
Faço dela uma nova alegoria,
Onde ponho o meu sonho ideal
E transformo um Dom Quixote... em poesia.
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– às 23 h e 33 min do dia 8 de fevereiro de 2015, para o carinho das indeléveis imagens da imortal amiga-irmã de todas as letras e artes Walkyria Garcia..