A meia-noite ao som do campanário
A meia-noite ao som do campanário
Eu sigo com meus passos turbulentos
Guiado pela voz do sofrimento
Por sentimentos negros involuntários
E me encontro prostrado no santuário
Sob atra angustia de um tormento
Visando em orações algum alento
Pra aplacar a dor do meu calvário
Sem resposta me açoita a desesperança
É onde o vazio cresce e a noite avança
E é este vazio o mal que me conforta
Tal um fantasma eu vago em letargia
Fazendo do meu infortúnio minha anestesia
A dor não perdura em uma casca morta