Estupidez humana
À madrugada, quando o frio corta
Os vossos corpos tremiam à bessa
Devido uma nuvem muito espessa
Que amontoa por completo à porta.
E sozinho, ali, alta hora, pensativo
No seu quarto, começa a solidão.
Mexia a sua cuca, a escuridão
Levando a agir de modo hiperativo
E o rapaz, deveras, embriagado
Com uma grande raiva, revoltado
Grita contra a mulher e até a cruz
Quando dormia, era aquela mulher
Meiga e carinhosa, sem lhe dizer
Ofensa, que rezava ao pé da cruz.