Estupidez humana

À madrugada, quando o frio corta

Os vossos corpos tremiam à bessa

Devido uma nuvem muito espessa

Que amontoa por completo à porta.

E sozinho, ali, alta hora, pensativo

No seu quarto, começa a solidão.

Mexia a sua cuca, a escuridão

Levando a agir de modo hiperativo

E o rapaz, deveras, embriagado

Com uma grande raiva, revoltado

Grita contra a mulher e até a cruz

Quando dormia, era aquela mulher

Meiga e carinhosa, sem lhe dizer

Ofensa, que rezava ao pé da cruz.

Daniel Bezerra da Silva
Enviado por Daniel Bezerra da Silva em 06/06/2021
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