DUELO II (REVISÃO)
Tomo da caneta como a uma espada,
o que há em mim de lúcido, lastima.
Planejo estratégias de emboscada...
Impávido, o papel, me subestima!
Invisto com palavras garimpadas,
estoco com metáforas e rimas.
Mas, o imaculado em sua tez pálida,
se esvai qual fosse estrela matutina.
Reluto em insistir com a arma branca,
partir para o confronto mano a mano.
Mas é dele o ar blasé com qual espanca,
minha tola insegurança de humano.
Derrotado, a angústia ganha espaço...
Mas persisto, escandindo meus fracassos.