“Coração nublado”
Dialogando com Adilson Costa
Um coração nublado em primavera plena,
Em tempos de tristeza e imensa nostalgia
Palpita e externa a dor em forma de poesia,
Na madrugada em flor, que a paz lunar acena.
Relembra o que se foi... Padece, chora e pena
A recordar a luz que dentro em si trazia,
O velho sonhador, que amara tanto um dia,
E agora à solidão, a vida, enfim, condena.
Procura em todo canto a imagem tão querida
Daquela que partiu em busca de outra vida,
E não encontra, não, quaisquer sinais ou rastos.
Prossegue feito andrajo, um pobre peregrino,
A palmilhar tão só – calor do sol à pino –
Os campos da saudade, infindos, frios, vastos.
Dialogando com Adilson Costa
Um coração nublado em primavera plena,
Em tempos de tristeza e imensa nostalgia
Palpita e externa a dor em forma de poesia,
Na madrugada em flor, que a paz lunar acena.
Relembra o que se foi... Padece, chora e pena
A recordar a luz que dentro em si trazia,
O velho sonhador, que amara tanto um dia,
E agora à solidão, a vida, enfim, condena.
Procura em todo canto a imagem tão querida
Daquela que partiu em busca de outra vida,
E não encontra, não, quaisquer sinais ou rastos.
Prossegue feito andrajo, um pobre peregrino,
A palmilhar tão só – calor do sol à pino –
Os campos da saudade, infindos, frios, vastos.