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PASSAGEIRA
Tempos nefastos de Pandemia,
Ela se senta para tricotar...
Vê tranquila a vida a passar,
É passageira sem nostalgia.
Seus dedos ágeis, com maestria,
Criam rapidamente qual tear
E sua mente sai a divagar,
Em busca de imagens de alegria.
Esta sensação é pertinente
E enquanto espera sua alma canta,
Sabe que a hora haverá de chegar.
Seu lar a acolhe, é aconchegante,
É tanto carinho que ela se encanta.
Quão doce é assim, a Morte esperar!