A BELEZA INCONTESTÁVEL DE UMA CACNOEIRA

Brincava o luar nas cristalinas águas

Em espumas caindo sobre a Cachoeira.

E em lascívias espumas, nas sutis anáguas

Eu via mulheres cá em goiabeiras.

E ouvindo nos sons das águas, rumores

Ouvindo os nas quedas que vinham caindo,

E as águas também doando às dores

À paz que eu buscava de um sonho, foi lindo.

Talvez outras almas também sintam aqui

A mesma emoção que eu agora senti,

Milhares de anos talvez vão surgindo

Na mesma cachoeira que eu conheci.

E outros virão e, os mesmos sentindo

A mesma emoção que eu agora senti.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 31/05/2021
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