SONETO DA DOR DOÍDA.

Não te quero só por querer-te,

te quero por ser minha seiva,

e por parar-me no seu encanto,

queima meu corpo neste enlevo.

luto, e me esmero por merecer-te,

se não quiser-me, meu corpo eiva,

morre por ti, o meu louco encanto,

perde meus olhos, o seu relevo.

Este teu riso, que tanto me encanta,

a tua pele, que meus olhos passeiam,

são paraísos,que onde me repouso.

Bebo está luz, que me acalanta,

os teus delírios, os meus anseiam,

neste seu mundo, sou ser recluso.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 30/05/2021
Código do texto: T7267546
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