AH! DONA ESTER

Ah! Dona Ester, às vezes, os momentos
Que me dou, por estar de ti distante,
Neste meu existir assim errante,
De um ser dilacerado e sem alentos,

Não posso suportar aos fortes ventos
De agonia que se faz exorbitante,
Nem a dor da saudade, que é sonante
Nos meus silenciosos sofrimentos.

Um pesar assim na alma se me faz,
No peito, machucando tanto, tanto,
Que vai se decantando mais e mais,

A ponto de chegar, pra meu espanto,
Que ficam minhas forças para trás
E viro apenas dor... somente pranto!

Isaías Ramalho da Silva
Enviado por Isaías Ramalho da Silva em 29/05/2021
Reeditado em 09/10/2023
Código do texto: T7266961
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