amores violentos
Há amores desesperados, evitáveis
Que ferem na carne, tiram pedaços
E eles, ambos, se dizem inseparáveis
Mesmo que se deixem aos estilhaços
Esses amores, quem não vive, deplora
E tentam, salvar suas peles, condenadas
Pois sabem, haverá sempre uma pior hora
E que uma ou duas vidas, serão encerradas
Este é o final deste amor, egoísta
E quem não o vive, por mais que insista
Não obtém sucesso, não faz a separação
E, vemos todo dia, o que há nesse final
É violento, é trágico, tão fora do normal
...questionados dizem que vem do coração