O ÉBRIO
Sobre à mesa de um bar ele pendia
Muito triste, sozinho, abandonado,
Com um copo na mão, tão desprezado.
Em silêncio... mais uma ele pedia.
Valdick Soriano, quando ouvia,
E ficava choroso, agoniado
Relembrando as astúcias do passado,
Pelas quais, era disto que sofria.
Nesta mesa do bar passou o dia
Afogando sua mágoa, agonia
Que seu peito veloz dilacerava.
A bebida servia de remédio
Pra curar as feridas deste tédio
E as dores de amor que ele passava.
Pedra-PE 29/11/2018