TARDE CHUVOSA, PENSARES VADIOS...
Soneto contido no Livro CHEIRO DA TERRA
Uma tarde chuvosa trazendo preguiça
Meus pensares atiça, lembrando de alguém
De um passado longínquo que a mente detém
Num arquivo, guardado, que tem, por premissa,
Algum dia, quem sabe!... fazendo justiça
Ao meu core sofrido, que tanto quer bem,
Receber de presente, sem ferir ninguém,
O amor desprendido que o peito cobiça.
Mas a tarde cinzenta detém meu pensar
Que, maluco, soltou-se... sem brida e estribeira,
Numa doida carreira, sem querer parar,
Arrastando-o de volta de qualquer maneira!
Prendendo-o, guardando-o, para não se soltar
Outra vez, e sair por aí de bobeira.
Soneto contido no Livro CHEIRO DA TERRA
Uma tarde chuvosa trazendo preguiça
Meus pensares atiça, lembrando de alguém
De um passado longínquo que a mente detém
Num arquivo, guardado, que tem, por premissa,
Algum dia, quem sabe!... fazendo justiça
Ao meu core sofrido, que tanto quer bem,
Receber de presente, sem ferir ninguém,
O amor desprendido que o peito cobiça.
Mas a tarde cinzenta detém meu pensar
Que, maluco, soltou-se... sem brida e estribeira,
Numa doida carreira, sem querer parar,
Arrastando-o de volta de qualquer maneira!
Prendendo-o, guardando-o, para não se soltar
Outra vez, e sair por aí de bobeira.
Natal/RN, 04/07/2018
(na Biblioteca da E. E. de Ensino Médio
em tempo integral Winston Churchill)
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Meu querido amigo FERNANDO CUNHA LIMA
Comentando meu soneto
ALTARES DAS LEMBRANÇAS
Comentando meu soneto
TARDE CHUVOSA, PENSARES VADIOS...
O coração em todos seus andares,
Guarda lembranças de amores tantos,
Deixando o peito pleno de quebrantos
E de saudades dos preliminares.
Quando prende o amor em seus altares,
Segue a lembrar de todos seus encantos
E caso então se encha de espantos,
Voltarão os sentidos regulares.
Cada lembrança que se faz guardada,
E em cada emoção que o peito invada,
Vai-se enchendo de angústia o coração.
O corpo inteiro então sente tristeza,
Que se ampara em uma só certeza,
Na qual espera a volta da paixão.
Fernando cunha lima
13/07/2021 16:59
Nas trilhas poéticas de Rosa Regis
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SE A POETA SONHA SER POETA
Quando a poeta se cobriu de sonhos,
E fez os sonhos serem seu lençol,
Se luz do sonho brilha como um sol,
A este seu sonhar me anteponho.
Quero vê-la sonhar, rosto risonho,
Sua entreaberta boca qual anzol,
Que fica úmida desde o arrebol,
Assim minha vontade eu transponho.
Mas se a poeta sonha em ser poeta,
Digo pra ela com a voz discreta,
Em cada seu desejo ponha fé.
Ao vê-la sonhar, mesmo acordada,
Tenho certeza que não falta nada,
Porque grande poeta ela já é.
Fernando cunha lima – 31-08-2021.
Em resposta ao comento da grande Cordelista Rosa Regis.
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A COMUNHÃO DOS MANJARES.
Quando se tornam vazios meus pensares,
Nem sem direito o que com eles faço,
Também ficam vazios meus abraços,
Recorro então a ti que me ampares.
Quero provar dos teus belos manjares,
Calado e sem nenhum estardalhaço,
Sei que devo guardar cada pedaço,
Daquilo que fizemos aos milhares.
Nosso amor subiu muitos andares,
E lá no alto quando me encontrares,
Vamos encher nosso peito de paixão.
Se meus pensares não fiquem vazios,
Essa minha vontade eu abrevio,
E trago para nós em comunhão.
Mais um Presentaço! do amigo sonetisa Fernando Cunha Lima, em 12 de outubro de 2021.
Para Rosa.
Fernando cunha lima – 12-10-2021.
Comentando meu soneto
TARDE CHUVOSA, PENSARES VADIOS...
O coração em todos seus andares,
Guarda lembranças de amores tantos,
Deixando o peito pleno de quebrantos
E de saudades dos preliminares.
Quando prende o amor em seus altares,
Segue a lembrar de todos seus encantos
E caso então se encha de espantos,
Voltarão os sentidos regulares.
Cada lembrança que se faz guardada,
E em cada emoção que o peito invada,
Vai-se enchendo de angústia o coração.
O corpo inteiro então sente tristeza,
Que se ampara em uma só certeza,
Na qual espera a volta da paixão.
Fernando cunha lima
13/07/2021 16:59
Nas trilhas poéticas de Rosa Regis
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SE A POETA SONHA SER POETA
Quando a poeta se cobriu de sonhos,
E fez os sonhos serem seu lençol,
Se luz do sonho brilha como um sol,
A este seu sonhar me anteponho.
Quero vê-la sonhar, rosto risonho,
Sua entreaberta boca qual anzol,
Que fica úmida desde o arrebol,
Assim minha vontade eu transponho.
Mas se a poeta sonha em ser poeta,
Digo pra ela com a voz discreta,
Em cada seu desejo ponha fé.
Ao vê-la sonhar, mesmo acordada,
Tenho certeza que não falta nada,
Porque grande poeta ela já é.
Fernando cunha lima – 31-08-2021.
Em resposta ao comento da grande Cordelista Rosa Regis.
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A COMUNHÃO DOS MANJARES.
Quando se tornam vazios meus pensares,
Nem sem direito o que com eles faço,
Também ficam vazios meus abraços,
Recorro então a ti que me ampares.
Quero provar dos teus belos manjares,
Calado e sem nenhum estardalhaço,
Sei que devo guardar cada pedaço,
Daquilo que fizemos aos milhares.
Nosso amor subiu muitos andares,
E lá no alto quando me encontrares,
Vamos encher nosso peito de paixão.
Se meus pensares não fiquem vazios,
Essa minha vontade eu abrevio,
E trago para nós em comunhão.
Mais um Presentaço! do amigo sonetisa Fernando Cunha Lima, em 12 de outubro de 2021.
Para Rosa.
Fernando cunha lima – 12-10-2021.