Adeus!

E aqui te deito, minha estrofe preferida.

Não mais te quero em meu olhar nos fins de tarde!

Quero arrancar-te deste intento, desta vida!

Pois não me serve o amor que é chama, mas não arde.

A vida é breve e vale a pena ser vivida

Intensamente igual paixão da mocidade,

Que aperta o peito após o beijo em despedida,

Pois só quem ama pode então sentir saudade...

Não posso mais guardar a estrofe deste verso,

Embora a cor de tua essência em meu caderno

Inda colore a minha estrela no universo.

É tarde! Escoam sobre a minha face morna

as emoções de um verso escuro, o amor moderno,

e em paz me deito enquanto escrevo à luz da Norma.

Jean Marcell Gomes Albino
Enviado por Jean Marcell Gomes Albino em 24/05/2021
Reeditado em 24/05/2021
Código do texto: T7263239
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