Adeus!
E aqui te deito, minha estrofe preferida.
Não mais te quero em meu olhar nos fins de tarde!
Quero arrancar-te deste intento, desta vida!
Pois não me serve o amor que é chama, mas não arde.
A vida é breve e vale a pena ser vivida
Intensamente igual paixão da mocidade,
Que aperta o peito após o beijo em despedida,
Pois só quem ama pode então sentir saudade...
Não posso mais guardar a estrofe deste verso,
Embora a cor de tua essência em meu caderno
Inda colore a minha estrela no universo.
É tarde! Escoam sobre a minha face morna
as emoções de um verso escuro, o amor moderno,
e em paz me deito enquanto escrevo à luz da Norma.