mãos
Te beijar os dedos, lamber, morder de leve
Como gosto nem imaginas, não sabias?
Este prazer, só quem o sente o descreve
E vaga nas nuvens e é dono de fantasias
Tuas mãos mágicas, que toca e sabe dar
Em pontos espalhados, distantes entre si
E que a força, o jeito, apenas você a abordar
E juntados, enlouquece, misturas o frenesi
Ah! mãos, tuas mãos, tão lindas e singelas
Não se fartam com meu corpo, tens o teu
E mostras, o que sabes e que eu não sabia
Então, transportas à viagens homéricas, belas
Mãos, falam, sem ter boca, a tudo subverteu
Cabes em espaços, onde só a mente cabia