SONETO SEM PECADO ORIGINAL.
Ah, meu amor, como é impar,
nós dois,nessa voraz avenida,
passo a passo,em comunhão,
como galhos recebendo ninho.
Você, pássaro,a me acalmar,
como,colorindo,minha vida,
acendendo a riso,nossa paixão,
plantando flores,no meu caminho.
Ah,amor, você lisa, de pele e alma,
um diamante,na velha e fria bateia,
antes que ávidos olhos a descortina.
Antes que,mão qualquer,te empalma,
armarei em seu coração minha teia,
e dela, aportarei em vossa retina.