*NO POR DO SOL O AMOR
O sol já cai adormecido e mudo
Na hora os seus raios vão rumar
Para outros lados bem tranqüilos
Somente na visão sem alcançar.
A noite vai juntando seus lençóis
Para o aconchego do frio adormecido
A cidade na penumbra, os faróis
Acolhe a todos no sono entorpecido.
Pra enfeitar teu jardim no entardecer
Na primavera flores ganham brilho
Ao olhar é que a beleza tem estilo.
Nas cores que teus olhos irradiam
Uma paixão em quimeras, fulgores
Dorme tranquilo e terás sempre amores.
Da janela do quarto deste hotel,
Percebo esta cidade enlouquecida
Estrelas apagadas lá no céu,
Imagem de uma estrela distorcida
Formada por faróis em carrossel,
Mudando num momento a minha vida.
Aguardo a punhalada mais cruel,
A morte preparando a despedida.
Porém ao ver andando na calçada
Imagem desta sílfide divina,
A rua se mostrando enluarada
Na chama da beleza que domina
E deixa a própria lua envergonhada
Ao ver esta mulher que me alucina...
SOGUEIRA
Marcos Loures
O sol já cai adormecido e mudo
Na hora os seus raios vão rumar
Para outros lados bem tranqüilos
Somente na visão sem alcançar.
A noite vai juntando seus lençóis
Para o aconchego do frio adormecido
A cidade na penumbra, os faróis
Acolhe a todos no sono entorpecido.
Pra enfeitar teu jardim no entardecer
Na primavera flores ganham brilho
Ao olhar é que a beleza tem estilo.
Nas cores que teus olhos irradiam
Uma paixão em quimeras, fulgores
Dorme tranquilo e terás sempre amores.
Da janela do quarto deste hotel,
Percebo esta cidade enlouquecida
Estrelas apagadas lá no céu,
Imagem de uma estrela distorcida
Formada por faróis em carrossel,
Mudando num momento a minha vida.
Aguardo a punhalada mais cruel,
A morte preparando a despedida.
Porém ao ver andando na calçada
Imagem desta sílfide divina,
A rua se mostrando enluarada
Na chama da beleza que domina
E deixa a própria lua envergonhada
Ao ver esta mulher que me alucina...
SOGUEIRA
Marcos Loures