a chuva
Dias de chuva, nublados, friorentos
Onde a dualidade de tudo vemos
... muitos e tristes acontecimentos
Até fartura no sertão, louvemos
A chuva, bem imenso e divino
Que fertiliza de graça a terra
E nas igrejas, encharca o sino
E deixa verde o campo e a serra
E a chuva, das sedes a matadora
E diante das fraquezas é ditadora
Para ordenar a alegria de volta
E ao ouvi-la caindo no terreiro
Após sua falta o ano inteiro
É de suas vidas a reviravolta