a chuva

Dias de chuva, nublados, friorentos

Onde a dualidade de tudo vemos

... muitos e tristes acontecimentos

Até fartura no sertão, louvemos

A chuva, bem imenso e divino

Que fertiliza de graça a terra

E nas igrejas, encharca o sino

E deixa verde o campo e a serra

E a chuva, das sedes a matadora

E diante das fraquezas é ditadora

Para ordenar a alegria de volta

E ao ouvi-la caindo no terreiro

Após sua falta o ano inteiro

É de suas vidas a reviravolta

sonetosamadores
Enviado por sonetosamadores em 14/05/2021
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