A BANALIDADE DA MORTE
A BANALIDADE DA MORTE
A condição doentia de negação
Como base da soez banalidade
Rejeitada pelo vazio da reflexão
Confere à morte trivial realidade
No espírito ausente de empatia
Habita a maldade pro homicídio
Talvez automático na psicopatia
Porém, consciente do genocídio
Servil a Hades tal como Caronte
Para o inferno quer erigir a ponte
Alheio ao rude e cruel sofrimento
Para Arendt, não há pensamento
Tão somente o ato contundente
Numa pandemia assaz imanente
Marco Antônio Abreu Florentino
Nota: Conforme declarou um vil personagem sugerindo o país que criou o vírus da Covid-19 (Sars Cov 2) sem citar nomes, o referido soneto também não cita, desafiando o leitor a desvendar esse ¨obscuro¨ enigma. Quem será esse Caronte da contemporaneidade? Mistério.
https://youtu.be/6hBLHkmBKDg?list=RD9v3VZ-kQn4s
(Stairway to Heaven -Led Zeppelin)