Estrada

Não sei se a curva fechada

Ou o vento forte envolvente

Talves tenha cido a distância

Ou mesmo, velocidade alucinante

Onde o ronco bruto do motor

Fazia o parado chão correr

Ás sombras da estrada á cobrir

Voando baixinho em canto

Sem chegada e sem partida

O dia sem permissão escurecia

E tão longa viage permanecia

Tão estática quanto a vida

A tarde nunca escurecia

E a fumaça perfumava o dia.

Kiko Pardini