Cachoeira Venenosa

Cachoeira venenosa:

Os meus olhos têm veneno;

Meu linguajar é ameno;

Minha morte é gloriosa.

Recito esta quase-prosa:

Um poema quase-obsceno,

Complicadamente pleno,

Na noute silenciosa.

Minha vida é só veneno...

Meu falecer é sereno...

Minha queixa é pesarosa...

Mas se meu verso é ameno,

Sou um poeta pequeno...

Minha vida é mentirosa!

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Publicado originalmente

em 14/08/2018.

Revisado e republicado.

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Gustavo Valério Ferreira
Enviado por Gustavo Valério Ferreira em 09/05/2021
Reeditado em 04/06/2021
Código do texto: T7251722
Classificação de conteúdo: seguro
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