SAUDADE...
Não que seja um covarde
Em sentir tanta saudade,
Com essa minha idade.
Isso agora é prioridade...
Não que seja um covarde
Em revelar com intensidade
O vazio no peito de verdade.
Reviver tudo sem maldade...
Livre, mas sem liberdade
Pela ausência que invade,
Falta riso e naturalidade...
Vivo, sem criatividade,
Mergulhado na rotatividade
Do passado com periodicidade...